quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
O conto de Dave Hutingford
E aí pessoas, não se se gostam de uns contos, mas aqui vai um que comecei a escrever, não sei se vai ser grande, ou pequeno, depende se gostarem. Enfim, boa leitura!
O conto de Dave Hutingford
Era uma noite como qualquer outra. Pensara eu, calmamente e
descuidado eu caminhava por entre aquele parque quase deserto, apenas escutando
em meus fones de ouvido o meu bom e velho death metal brutal. O som das
guitarras e dos vocais guturais ecoavam em minha mente fazendo com que
aparecesse imagens de assassinatos mais brutais que bizarros que a mente
doentia de um psicopata poderia ter. Poderiam essas imagens estar sendo vindas
da minha própria mente? É bem possível que sim...
Viro em uma curva e um homem passa correndo ao meu lado, ele
esbarra em meu ombro, de inicio eu o xingo, mas é bem provável que ele não
tenha ouvido, em pouco tempo eu sinto um cheiro pútrido adentrar em minhas
narinas, brevemente olho para trás e não vejo o homem, talvez seja uma mendigo,
e segui meu caminho por entre aquela mísera solidão que é aquele parque. Eu paro e sento em um banco, encarando o
banco da frente, lembrando os bons momentos em que eu tinha mais amigos, nos momentos em que eu
tinha uma vida, mas tudo mudara desde o ultimo inverno, e é tudo culpa minha. Observando
as marcas em minhas mãos quando retiro minhas luvas, levando diretamente até meus braços, faixas rosadas de
queimaduras, envolvendo meu braço do cotovelo até a palma de minha mão,
formando o desenho de uma lua, eu as toco e escuto os gritos de meus amigos, de
minhas amigas, os gritos dela... Todos gritando por socorro, outros gritando
para apenas correr, e muitas vezes vejo os pedaços de seus corpos jogados ao chão, o sangue pinta as paredes da gruta.
Mas imediatamente as lembranças param. Sinto o toque gelado de uma lâmina em minha
garganta, olho para frente e vejo um ser todo encapuzado com uma espécie de
adaga cheio de símbolos em sua lâmina, eles brilham com a luz das lâmpadas da praça,
deixando a lâmina prateada brilhar de
uma maneira pálida.
-Se vai me matar,
que faça agora! – Digo apertando a lâmina em minha garganta.
- E por que eu
faria isso? – Respondeu o homem de preto, suas palavras remexeram minhas
estranhas como se algo estivesse
brincando com elas. Sua voz, era estranha, no começo era grave como a de
um demônio, mas em breves momentos a voz de um homem comum.
- Eu não sei,
mas é isso o que todos deveriam fazer, já que a culpa é minha certo? Eu os
levei até a gruta... – O meu cabelo cai sobre os meus olhos, fazendo-me parecer mais sombrio.
- Muito bem
então jovem, se é o que desejas, é o que terá!
A lâmina penetra minha garganta, lentamente, eu finalmente
sinto toda a dor de meus amigos, escuto meu coração bater lentamente enquanto a
lâmina transpassa a minha pele, mas infelizmente tudo para. Abro os meus olhos
vejo outro homem lutando com o que tentara me matar, ele (o que tentara me
matar) golpeava o seu adversário com sua
faca, tentando manter distancia para que a lâmina o ferisse, o outro se
aproximava rapidamente, golpeando seu peito, o som dos golpes eram memoráveis,
era como se quebrassem a barreira do som,
em um descuido o homem que estava com a faca deixou que ela caísse, e
com mais um descuido, deixou sua guarda aberta, e seu adversário o golpeia com
vários golpes no peito e no rosto, logo vejo-o caindo, como se fosse um boneco
de pano, todos os seus ossos da caixa torácica e de seu rosto foram quebrados.
Cuspindo sangue, eu vejo um par de botas
negras em meu campo de visão, eu sinto o toque de suas mãos em minhas costas e
meu peito, querendo que eu me levante, mas eu o afasto, tento empurra-lo para
me deixar sangrando.
- Me deixe
morrer... –Digo com fraqueza.
Mas mais uma vez ele tenta me ajudar, mas então minha visão
fica embaçada, e então escurece, sinto meu rosto tocando a poça de sangue que
se formara no chão, minhas respiração fica cada vez mais fraco, assim como as
batidas de meu coração, mas então, uma voz... Sussurrando em meus ouvidos... “Você não pode morrer agora Dave, todos
precisam de você...”. Aquela voz não me era familiar, já ouvira antes, mas
onde? Finalmente, perco minha consciência...
Continua...
Meu cordial "OLÁ" !
Olá pessoal, eu sou Dororo. Eu criei esse blog porque não tinha nada pra fazer, e também porque um amigo meu tinha um e sempre falava que ia postar no blog dele e etc, e eu acabei querendo fazer um também. Primeiramente agradeço ao pessoal do Mundo Blogger por ter disponibilizado esse template já que eu estava sem tempo pra criar um. Mais uma vez, obrigado.
Então, eu vou postar normalmente qualquer coisa pois não tenho um tema específico pra esse blog, isso vai desde pequenas histórias que eu criar, até poesias, frases, desenhos que eu fizer e essas coisas... Enfim, é isso, "que a força esteja convosco" ou, "vida longa e prospera"...