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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Desprezo




Aqui jas uma fração de meus sentimentos atuais. Agradeço a todos os que me humilharam, agradeço a todos que me tratam como lixo, agradeço a todos os que me subestimam, agradeço a todos aqueles que pisaram nesse verme que sou. Agradeço a todas e a todos, aqueles que encheram de vermes o meu pequeno coração, que agora ainda pulsa alegremente, iludindo minha mente perturbada com falsas esperanças. Agradeço a você, por estar lendo isso, e se ainda não me humilhou, não tratou como lixo, não pisou em mim... Acredito que tenha passado da hora de fazer isso...

E por fim, não posso me esquecer, de agradeço a mim mesmo... Por ser um verme fraco e estúpido...

Desprezo

Não consigo mais suportar o tal
Desprezo, desprezo, desprezo...
Desprezo-me todos os dias cada vez mais
Por tornar-me patético
E a cada dia mais patético

Minha índole se foi
E em seu lugar, agora jas uma escultura
De uma besta sorridente
Nada vazia, nada temida
Uma besta de sentimentos...

Tal besta que desprezo
Com todas as forças de meu ser
Do fundo deste novo coração
Que pulsa sem cansar
Alegre...

Tal alegria que desprezo
Quero arranca-la de meu peito
Junto a este coração alegre
Quero voltar aos campos de fogo infernal
Correr livre aos pastos de almas sombrias...

Desejo de todo este coração maldito
Desejo dançar com a morte
E gritar ao olhar para os abismos
"Volte! Pois tu me pertence"

Volte...
Pois nada sou sem vossa presença...
Já estou cansado de pensar coisas tão estúpidas
Uma família... Uma vida em uma casa qualquer
Quero que a maldade, o ódio...
Retornem a meu putrefato coração...
Cheio de vermes, pisoteado por quem desperdicei palavras amorosas...

Agora, chovestes em minha alma
Uma chuva de água quente... De lágrimas de alegria
Banhando minha alma que sorri
Enquanto minhas ideias amaldiçoam tal atitude...

O que foi que me aconteceu?
Perdi-me em amizades tão sublimes
Perdi-me em gargalhadas
Mas nada disso queria...

O mundo já não me parecia tão horrível
Inclusive, pareceu-me um bom lugar para viver...
Eu era um ser frio e calculista...
Mas poucas palavras fizeram-me cair
Sucumbir...

Desprezo-me...
Desprezo-me por ser tão fraco...
E por deixar tu ir embora...
Sinto a falta de seu abraço gélido
E de seus sussurros perversos

Desprezo-me por deixa-la ir...
Sinto falta de de suas palavras de crueldade
Suas palavras de zombaria, com tudo e com todos...
As imagens que transmitia em minha mente com vossa surreal presença
O brilho sublime das lâminas sob a pele...
De todos aqueles aos quais desprezo...
Da mesma forma, a qual desprezo a mim mesmo

Sou tão desprezível
Repugnante, patético...
Não passo de apenas um verme
Mais uma célula cancerígena neste vasto mundo podre
Sou tão desprezível
Que nem mesmo o abraço da morte sou digno de receber

Mas imploro...
Imploro com todo este coração desprezível
Libertai-me dos dogmas da vida...
Deixe-me finalmente cair aos braços da perdição
Que os demônios do inferno dilacerem minha alma
Que a mesma seja tomada pela dor eterna
Mas liberte-me, por favor... Nesta humilde e desprezível noite
A noite a qual fui humilhado
A noite em que fui desprezado e abandonado...

Dê-me algo que possa me libertar
Dê-me algo que possa retornar o ódio de meu coração
Dê-me algo que possa retornar a coragem
De pisotear aqueles a minha volta
Dê-me a coragem de destruir os verme
E dê-me os sonhos cruéis...
estou cansado deste mundo...
Estou cansado dessas pessoas...
Já estou cansado de ver estes rostos feios...
Estou cansado de tentar ser otimista...

Se não posso te-la novamente
Desejo que os demonios arrastem-me para o inferno
E que lá, aprenda a ser novamente
Aquele que sempre fora antes
Antes de aos poucos...
terem colocado essa escultura de besta sorridente
Encima do altar de sangue
Onde agora, jás morta, a maldade de meu coração...


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