quarta-feira, 2 de julho de 2014

Escrevendo sobre ela... Mais uma vez...





O meu pilar foi roubado
Minha joia preciosa, foi roubada..
Ou será que fora minha culpa por esta perda?
Ah sim, fostes minha, como não fostes de nenhum outro...
Agora está a abraçar aquele indigno, como gostaria de eu...
estar abraçado com vós...

Mas com melodias de melancolia
Abraço-me aqui, no escuro
das trevas que me cercam... sozinho, como um pedaço de lixo
Um lixo rodeado de trevas e vermes
Os vermes que devoram aquele coração
Que uma vez fora seu, dado de bom grado...
E pisado com tanta força, e nem mesmo assim
Esse coração putrefato a de perder seus vermes...

Ah que dor em meu peito
Ah, que solidão
Meus lábios imploram o mais forte dos conhaques
Meus pulmões implorar a fumaça intoxicante do entorpecente

Lembro-me de suas curvas delicadas
De sua pele branca, seu corpo modelado
Seus lábios delicados, assim como teu sorriso, caloroso sorriso...
Tu és a mais bela, tu és a mulher mais bela, de todas as mulheres belas...
Seria um insulto chama-la de filha de Afrodite
Pois tu és mais bela que a própria deusa...
Não há mais palavras para dizer, o quanto tu és bela e perfeita
Talvez há palavras para dizer, como me sentia em te-la?

Minhas lágrimas escorrem efêmeras
Assim como fora a minha felicidade em ouvir vossa voz...
Tu me fizeste sentir puro
Sentir-me delicado, corajoso, rígido, tudo ao mesmo tempo
Fizeste sentir-me o mais fraco, e o mais forte
Fizeste sentir-me o mais amaldiçoado, e mais abençoado
O mais azarado, e também o mais sortudo...
Em vários momentos, senti-me perto de vós
Mesmo que estejamos tão longe, mas tão perto...
Fizeste sentir-me um rei, quando fora apenas um plebeu
Fizeste sentir-me um anjo, quando fora apenas um demônio
Fizeste sentir-me um homem, quando fora apenas um garoto
Fizeste sentir-me feliz, quando fora apenas um ser depressivo...

Agora, o que há de ser de mim?
Estou mais uma vez lamentando minha perda
Implorando a morte
Oh, morte, venha aqui
Busque essa alma condenada
Arraste-me, ó mais impiedoso dos demônios
Leve-me, leve-me daqui
Leve-me para o inferno, o meu lar...
Dilacere a minha alma e a dê como alimento aos cães infernais
E nem mesmo assim, essa dor
Da perda... se dissiparia de mim...
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