sexta-feira, 11 de abril de 2014

Para os guerreiros






Andando nos campos celestes ele caminha com tirania
E em sua guarda coro de anjos cantam seus lixos
Há de quem saber quem és o tal
Chamado de divino e que talvez tenhas me amaldiçoado
Não há deus para mim, pois eu vago dentro do nevoeiro da noite mais escura
Onde perdi minha sanidade, mas não há deus a quem eu deva recorrer
Contando comigo próprio... Eu sigo adiante

Há também quem sabe o que se passa em minha mente
E que por 15 anos eu passei batalhando comigo mesmo
Mas não há quem poderia entender o que eu sinto
Toda a dor que me cobre em silencio
Rasgando minha alma, em silencioso...
Eu sei que eles choraram por aquele que é intitulado Satã
E é com ele que eu divido o que chamo de ódio
Ou tudo é uma ilusão de minha própria insanidade?

Mas de longe, em pleno céus abertos e mais azuis
Logo tornando-se trevas em meus olhos demoníacos
Escutai, sim, escutai os tambores se aproximando
Uma marcha de gente morta, é uma parada, em tributo
Ao meu coração morto e estilhaçado...

Nas florestas mais distantes, enquanto os espíritos me saúdam
Eu vos acompanho em uma musica fúnebre
Tão fúnebre...
Deixai para trás vossas mágoas, ainda há esperança?
Sim, sempre há esperança enquanto fecharmos nossos olhos
E sonharmos...
É nos sonhos, é nesse mundo só nosso
Que as esperanças são todas reconstruídas
Mas é quando acordamos que elas são esmagadas...

Por favor guerreiros, pegai vossas armas
Não lutai com vós mesmos, entre iguais
Há algo pior no mundo...
Abram seus olhos, arranquem deles suas costuras
E vão a batalha em busca da terra prometida
Matai em vosso caminho, os reis corrompidos...

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